quarta-feira, 25 de julho de 2018

ruídos. e barnes, sempre barnes.

j. barnes é, por estes dias, uma certeza. a maturidade de escrita associada a um brilhante impulsividade narrativa. muito, muito trabalho que depois conflui em mais um grande, grande livro. em torno de uma grande grande e muito curiosa figura, chostakovich.


o ruído do tempo
julian barnes
[2016]

"o génio e o mal são duas coisas incompatíveis. concordas?
ele concordava. wagner tinha uma alma mesquinha, e isso era visível. era mau no anti-semitismo e nas outras atitudes raciais. por isso não podia ser génio, apesar de todo o esplendor e brilho da sua música."

"quando cortamos madeira, voam aparas: era o que gostavam de dizer os construtores do socialismo."

"ser cobarde exigia tenacidade, persistência, recusa em mudar - o que tornava isso, de certa maneira, numa espécie de coragem."

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