quinta-feira, 31 de março de 2011

entre março e abril... valladolid.

bom (muito bom), o trabalho.
já a cidade...

segunda-feira, 28 de março de 2011

souto pritzker moura.

há um portugal. e há outro portugal.
grande.

kaplanoglu.

"o princípio é aquilo que fica connosco até ao fim."

incêndio(s) em mim...

a câmara que olha. a câmara que é um olhar.

aquelas terras.

obrigado, villenevue.

incendies (incêndios)
denis villeneuve
[2010]

domingo, 27 de março de 2011

babel.

este nome transpira simbolismo... e cultura.

depois do filme... este.

hummmm!!!

babel
sidi larbi cherkaoui
damien jalet
[ccb; 26.03.11]

quinta-feira, 24 de março de 2011

é triste...

...quando não posso / podemos comemorar a partirda de alguém [sócrates] que queria / queríamos ver partir porque determina a chegada de alguém [passos e portas] que absolutamente não queria / queríamos.

é muito triste.

lobo antunes e os títulos...

"eu hei-de amar uma pedra" (sempre comigo)

e

"tudo o que nos abandona precisa de muito tempo para desaparecer" (o de hoje)

fantástico.

quarta-feira, 23 de março de 2011

kynodontas...

...um filme grego como uma "pedrada no [parado] charco" do cinema contemporâneo.

a olhar.

a sorrir.

kynodontas (dogthoot)
giorgos lanthimos
[2009]

terça-feira, 22 de março de 2011

na tamara_23.03.2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

baile da primavera.

poesia...

pura poesia.


shi (poesia)
chang-dong lee
[2010]

domingo, 20 de março de 2011

ws eos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

azul.

Hoje o céu está mais azul,
eu sinto...
Fecho os olhos.
Mesmo assim eu sinto...
O meu corpo estremeceu.
Não consigo adormecer.

Nem o tempo vai chegar
Para dizer o quanto eu sinto
Você longe de mim.
É uma espécie de dor...

Hoje o céu está mais azul
eu sinto...
Olho à volta
E mesmo assim eu sinto
Que este amor vai acabar
e a saudade vai voltar...

Já não sei o que esperar
Dessa vida fugidia...
Não sei como explicar
Mas eu mesmo assim o amo.

rosa
rodrigo leão

daqui a meia hora está o pão cozido.

01 - Deste lado do mundo . From this side of the world | Pão from Vitor Gabriel on Vimeo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

a tilda e o amor.

a mulher e o (seu) tapete...

 io sono l'amore (eu sou o amor)
luca guadagnino
[2009]

quarta-feira, 16 de março de 2011

(des)construir a (in)disciplina.

sim.

já cá faltava...


 "importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do ultramar."

discurso de homenagem aos combatentes do ultramar
cavaco silva
 [15.03.2011]

terça-feira, 15 de março de 2011

odeio a subtileza.

voltaste a deixar
as minhas malas à porta
como um conselho subtil
de um bom amigo.

sinceramente,
preferia ver voar
os jarros chineses da tua mãe.
sempre odiei a subtileza
e tu sabe-lo.

não sejas tonta.
no fim de contas
se eu me for
quem é que te trará insegurança.

sempre odiei a subtileza
santiago nuñez pedregosa

domingo, 13 de março de 2011

dozes de março.

muitos.
muitos são necessários.
pelo povo "sem carimbo".
sem aquele chip que não define o que teremos mas o que poderemos ter. que não define o que viveremos mas o que poderemos viver. que não define quem seremos mas quem poderemos ser.
impacientemo-nos pelo povo "sem carimbo".
só nessas condições a verdadeira liberdade emergirá.
só assim.

quinta-feira, 10 de março de 2011

25 meses depois... mundo(s) novo(s),

sobre a esperança tem-se escrito muito e discursado muito mais. tal como sucede com a utopia, a esperança foi sempre, ao longo dos tempos, uma espécie de paraíso dos cépticos. e não só dos cépticos. crentes fervorosos, daqueles que estão convencidos de que levam por cima das suas cabeças a mão compassiva de deus a defendê-los da chuva e do calor, não se esquecem de lhe rogar que cumpra nesta vida ao menos uma pequena parte das bem-aventuranças que prometeu para a outra. por isso, quem não está satisfeito com a escassez que lhe coube na desigual distribuição dos bens do planeta, agarra-se à esperança de que o diabo nem sempre estará atrás da porta e que a riqueza lhe entrará mais cedo ou mais pela janela. quem tudo perdeu, mas conservou ao menos a triste vida, considera que lhe assiste o humano direito de esperar que o dia de amanhã não seja tão desgraçado como foi o dia de hoje. supondo, claro está, que haja justiça neste mundo. ora, se neste planeta existisse alguma coisa que merecesse semelhante nome, não a miragem do costume com que nos iludem os olhos e a mente, mas uma realidade que se pudesse tocar com as mãos, é evidente que não precisaríamos de andar todos os dias com a esperança ao colo, ou embalados nós ao colo dela. a simples justiça (não a dos tribunais, mas a daquele fundamental respeito que deveria presidir às relações entre os humanos) se encarregaria de pôr todas as coisas nos seus justos lugares. dantes, ao pobre de pedir a quem acabava de negar a esmola, dizia-se-lhe hipocritamente que “tivesse paciência”. penso que, na prática, aconselhar alguém a que tenha esperança não é muito diferente de aconselhá-la a que tenha paciência. é muito comum ouvir dizer que a impaciência é contra-revolucionária. talvez seja, talvez, mas eu inclino-me a pensar que, pelo contrário, muitas revoluções se perderam por demasiada paciência. obviamente, nada tenho de pessoal contra a esperança, mas prefiro a impaciência. já é hora de que ela se note no mundo para que alguma coisa comecem a aprender aqueles que preferem que nos alimentemos de esperanças.

esperanças
josé saramago
 jornal de letras
[10.02.2009]

quarta-feira, 9 de março de 2011

dia triste. triste dia.

cá vamos nós outra vez.
cá vamos nós outra vez.

terça-feira, 8 de março de 2011

mudam-se os tempos, mudam-se as vontades


mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre, tomando sempre novas qualidades
 
e se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança

continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem, e do bem, se algum houve, as saudades

mas se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança
 
o tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e em mim converte em choro o doce canto.
e em mim converte, e em mim converte em choro o doce canto

mas se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança

e, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía
que não se muda, que não se muda já como soía

mas se todo o mundo é composto de mudança
troquemos-lhes as voltas que ainda o dia é uma criança
josé mário branco

kundera. meu kundera.

e arte de romancear.

l'ignorance (a ignorância)
milan kundera
[2011]
"para saborear, numa calma reencontrada, a liberdade da solidão".

e sim, inquieta ironia...

um pormenor e...
nem parte, nem tudo, nem nada
só uma inquieta calma.

cavalo marinho?

sábado, 5 de março de 2011

hoje mesmo.

a festa na escola.
e o vazio do pós. o costume.

quarta-feira, 2 de março de 2011

abbas godard.

a ver...

 
nema-ye nazdiz (close-up)
abbas kiarostami
[1990]
e a pensar...

"o que há de belo no cinema é a parte da vida e o que há de bela na vida é a parte do cinema." (jean-luc godard)

terça-feira, 1 de março de 2011

sinto falta.

sinto falta de ti em mim.
sinto falta de mim em mim.

dia de dois.

último trago de...

sôbolos rios que vão
antónio lobo antunes
[2010]
"ele com a mãe nos bancos da igreja e o pai direito sem cerimónias com deus, na altura da elevação não baixava a cabeça, fixava a hóstia de igual para igual, ..."

(...) 

...e de um só trago.
a criança em ruínas
josé luís peixoto
[2002]
 
"o amor é saber que existe uma parte de nós que nos deixou de pertencer."