"Quando recordo a minha infância... O que tornava o meu dia... suportável. Tinha uma tia já idosa. Era muito baixinha e geria a casa, onde doze pessoas jantavam todos os dias. Ela via-me. As crianças têm de ser vistas e cuidadas. Têm de sentir carinho. Alguém que se importa. Foi isso que me salvou. Nos momentos sombrios, pensava: Tenho a tia Hilma. E disse que posso ir ter com ela, quando as coisas ficarem difíceis. E mesmo com doze pessoas em casa, ela tinha espaço para mim. Acho que todas as crianças nascidas da guerra precisam de uma tia Hilma."
Assim, sem mais... Nunca acabam e todas/os as crianças, particularmente as nascidas da guerra, necessitam de uma tia Hilma.
0 comentários:
Enviar um comentário