vi pela segunda vez o (muito peculiar e interessante) pianista Júlio Resende, a solo.
vi pela segunda vez com o mesmo deslumbramento e, embora sem o encantamento da primeira vez, viajei no e com os improvisos e os maneirismos de um músico que soube projectar-se na música portuguesa, com a música portuguesa (em particular a partir de amália).
a certa altura pegou no microfone e disse que a música, a sua música, lhe dava presente num tempo tão carente de presente e tão focado no passado e no futuro. isso, presente. tenhamos presente. e que a arte e a sua fruição nos dêem, também, veículo para tal.
obrigado júlio.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
júlio e o presente.
júlio resende
teatro da trindade [08.10.2019]
Publicada por t. à(s) 10:42
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