Corpo e...

soul, filme Disney aqui envolvido numa (natural) polémica relativa às vozes. uma abordagem feliz a um tema, interessante mais difícil, ao nível do em muito próximo divertidamente.

o meu - o nosso - último filme de 2020 a duas horas do seu final.

soul

pete docter, kemp powers

[2020]

ditadura - democracia em tempos de democracia - ditadura

num tempo em que se discute muito o caminho da democracia à ditadura, fui ao encontro de uma das "bíblias" do processo oposto. livro simples, de divulgação e interessante no quão amplo (e por isso adaptável) é. foco principal para a ideia da não violência, exposta assim e por isso mais activa (mais intencional) que a simples ausência de violência. nota especial para a (mais uma) bonita edição da tinta da china.

da ditadura à democracia

gene sharp

"[conceito de não-cooperação]se um número suficiente de subordinados se recusar a cooperar durante um período de tempo suficiente, apesar da repressão, o sistema opressivo enfraquecerá e acabará por desmoronar."

quadrado...

da confiança. da segurança.

tudo ao contrário de tudo num mundo "contemporanizado", modernizado e talvez não tanto estereotipado. 

exercício de interesse e interessante de ostlung após o fantástico força maior...

o quadrado

ruben ostlund

[2017]

the plot...

lindbergh is the other. o eu e os outros explorando com mestria por um roth, sempre ele na sua própria história. aqui, na série, com os defeitos e virtudes de tornar visual algo que apenas imaginamos, destaque para os pormenores do crescendo da legitimação da desconfiança e do "racismo" implícito. isso e o quão notório resta que não basta não ser racista, é necessário (urgente) uma postura anti-racista permanente - na década de 40, hoje ou amanhã.

the plot against america

ed burns; david simon

[2020]

rumor civil

não me recordo de ler, no seu tempo, o enorme cronista nuno brederofe santos. perco, portanto, alguma contingência e na falta dela alguma sensação de urgência e irreverência da sua escrita. em todo o caso, descobri-lo décadas depois não afasta a sensação de grandeza de escrita, de reflexão e de pensamento.

 rumor civil

nuno bredore santos

"no estrangeiro não devemos criticar o governo da nossa nação" (Churchill)

franzen.

jonathan franzen é um dos romancistas contemporâneos que mais me marcou. os seus correcções e liberdade são dos livros fantásticos e de um patamar pouco acessível ao comum das/os escritoras/es. vou, também por isso, procurando acompanhar todo o seu percurso e, também por isso, li este o fim do fim da terra. longe, bem longe, do que ressoa em mim face às obras referidas dá-me, essencialmente, acesso a pensar a vida da pessoa por trás do escritor que me provoca/ou aquele sentir. isso e, sinceramente, pouco mais que isso.

o fim do fim da terra

jonathan franzen

(...)

"9. os verbos interessantes raramente são muito interessantes; 10. tens de amar antes de seres impiedoso."

feliz, descoberta.

toni erdmann é um interessantíssimo filme.

na reflexão sobre o movimento io-io da família, o ora abraça ora empurra (visualmente perfeito na imagem do abraço no parque.

na reflexão sobre o movimento io-io das emoções, o ora efusivamente "bem" ora efusivamente "mal" (visualmente perfeito na imagem da lágrima na discoteca).

viva o cinema.

toni erdmann

maren ade

[2016]

un... doing.

série interessante com um diferente hugh grant e uma realizadora capaz de altos (muito altos) e baixos ano após ano. excelente o desenho das personagens nas suas características e no seu impacto no argumento.

the undoing

susanne bier 

[2020]

colapso.

quando a linha entre a super organização e o colapso é ténue, frágil e...

exercício interessante, em 8 pequenos episódios, particularmente quando prévio ao Sars-Cov-2 e à Covid-19 que confrontou o Mundo neste estranho e desafiante 2020.

exercício para colapsólogos e não apenas...

l'effondrement (o colapso)

les parasites

[2019]

muros, muros, muros...

 nós contra eles retrata bem como o medo e a ansiedade, produtos próprios de um mundo desigual e incerto imputam na democracia, na convivência, na abertura e até nos processo de sabotagem (autotriagem) social e cultural.

nós contra eles - o fracasso do globalismo

ian bremmer

“Porque é que os Palestenianos atiram pedras? 

(…) 

Não lhes resta nada senão atirar pedras.”