sábado, 29 de dezembro de 2012

harpa - malhão pardo.

assim.
aqui.

domingo, 11 de novembro de 2012

visitar.

o visitante.
no ritmo do rumo vs sem rume vs rumo vs sem rumo.
interessante. essencialmente por isso.

the visitor (o visitante)
Thomas McCarthy
[2007]

sábado, 27 de outubro de 2012

ruby sparks.

longe, longe, longe do litle miss...

ruby sparks
jonathan dayton e valerie faris
[2012]

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

babies.

aqui, ali e acolá.
o melhor de tudo. de tudo.

babies (bebés)
thomas balmès
[2010]

domingo, 21 de outubro de 2012

news...

porque prefiro a "parte news" à "parte room".
bastidores desenhados (mas bastidores) dos atuais "cozinhados" nisto de fazer (a) informação.
para pensar, refletir, entender e, especialmente, contextualizar. enquadrar.
venha a segunda série. lá para a primavera de 2013. depois de obama I, durante obama II.

newsroom (season I)
aaron sorkin
[2012]

terça-feira, 16 de outubro de 2012

"entfremdung"

o processo de se tornar estranho, de se afastar de si próprio ao ponto de se tornar estrangeiro a si próprio.

hoje?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

o roubo.

carey,
impulsivo, irascível, irrequieto.
escrita sem quês, porquês e/ou merdas.
forte. poderoso.

roubo, uma história de amor
peter carey
[2009]

sábado, 29 de setembro de 2012

nata.

domingo, 9 de setembro de 2012

sorrio a...

não trocava a minha ansiedade e a dor dela pela calma feliz que tem o preço da não reflexão. o mesmo é dizer que gosto de ti sempre pronto a explodir.

isabel moreira

sábado, 8 de setembro de 2012

2 deles...

andré.
08.09.2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

viajo porque preciso, volto porque te amo.

na senda dos títulos dos livros, um título de filme que é mais filme que o próprio filme.

viajo porque preciso, volto porque te amo
karim aionouz | marcelo gomes
[2009]

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

2 coelhos

cinema brasileiro. mesmo brasileiro.
bom filme. grande fim. com o "exit" dos grandes radio...


2 coelhos
afonso poyart
[2012]

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

the bubble

força, força e força.
ou a não-solubilidade em filme.

ha-buah (the bubble)
eytan fox
[2006]

domingo, 26 de agosto de 2012

suite habana.

a simplicidade levada ao absurdo do fabuloso.
grande, grande filme. dos sonhos aos sem sonhos numa cidade que parece sonhada.

suite habana
fernando pérez
[2003]

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

até...


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

polisse.

"se não conseguirem (encontrar um lugar onde fiquemos para sairmos da rua), fiquem com ele. não quero que ele seja como eu."
quantos mais ousman criaremos nós? neste nosso mundo?
assim mesmo... este pensar, permanente. e o fim. o fim.

polisse
maïwenn
[2011] 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

take XXII

e chegou a hora de "não me apetecer", "não querer".
chegou.

domingo, 19 de agosto de 2012

fantasia (?)

da propaganda de outrora à de hoje...
pequenos saltos. outros contextos.
um portento da portugalidade e da mesquinhez dos nossos "chefes" à época.
a não perder o minuto "a nau portugal".

 fantasia lusitana
joão canijo
[2010]

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

e agora portugal?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A impotência da Esquerda radical.

"A Esquerda persiste na recusa ideológica em operar com o conceito de "natureza humana""

Não há nada como ler analistas ainda que só tenuemente esquerdizantes para perceber por que motivo a Esquerda radical, mesmo prometendo arrasar o "capitalismo de casino", aniquilar os especuladores financeiros, abater os ricos e instaurar o paraíso terrestre, não consegue demover os eleitores a entregar-lhe o poder. Essa incapacidade radica, no essencial, no esquecimento da história e, talvez sobretudo, na recusa ideológica em operar com o conceito de "natureza humana" ou, pelo menos - caso o conceito seja mesmo repugnante -, na recusa em atender às "profundezas antropológicas" (Edgar Morin) de certos comportamentos humanos.

Por que será que a malta não vota em massa no Louçã e no Jerónimo? Em finais dos anos trinta do século passado, já chegava à Europa muita informação sobre os milhões de mortos que custava a edificação do socialismo na União Soviética. A ascensão do fascismo impediu a intelligentsia ocidental de denunciar os crimes cometidos na pátria dos trabalhadores; e depois, o papel da URSS na derrota do nazismo e, subsequentemente, a Guerra Fria continuaram a justificar o silêncio com que muita gente, com a típica boa consciência da Esquerda, persistia em encobrir os horrores do estalinismo, porque era imperioso não fornecer argumentos à Direita e porque o Terror fora um erro acidental, que futuras experiências socialistas certamente suprimiriam. A partir de 1964, Brezhnev estabilizou com mão-de-ferro um regime ditatorial assente numa polícia política feroz (KGB) e numa Censura implacável. A União Soviética colocou um homem na Lua, abeirou-se do milagre económico com os seus portentosos programas quinquenais, e eliminou alguns aspectos mais escabrosos do estalinismo. A exegese dos textos fundadores do marxismo-leninismo continuou a fornecer a milhares de intelectuais europeus (e até americanos) matéria para apaixonados debates: houve amigos que se zangaram.

Entretanto, o mundo ocidental desenvolvia-se e enriquecia, experimentando depois da II Guerra Mundial, e até à crise do petróleo de 1973, as mais elevadas taxas de crescimento económico da sua história. Da moda à música e à exploração espacial, todas as indústrias, pesadas e ligeiras, registaram um desenvolvimento espectacular. As cidades europeias encheram-se de lojas, enormes armazéns e inúmeros supermercados com prateleiras a abarrotar dos mais variados produtos. Num mundo já dominado pela radiodifusão e pela televisão, a imagem de uma Europa colorida, livre, abastada, transpôs a Cortina de Ferro, e começou a despertar sonhos para os lados de Leste. Nestas sociedades, pobres e taciturnas, os Beatles conquistaram uma audiência apaixonada e impuseram-se como um ícone. O Ocidente tornou-se cada vez mais um fruto apetecido, gerando desejos e expectativas que o socialismo não podia satisfazer. Quando chegou Gorbachev mais a sua perestroika, a sociedade russa estava madura para uma mudança radical, abraçando a liberdade segundo o modelo do Ocidente. O "Fim da História", embora se revelasse provisório e ilusório, legou contudo uma consequência duradoira, que chega aos nossos dias: o total descrédito dos métodos revolucionários como meio para impulsionar o progresso, e a radical desmitificação do regime comunista, clamorosamente naufragado no meio da sua torpeza e ineficácia. Não admira que só franjas martirizadas pela frustração se mostrem entusiasmadas com os cacos deste regime que Louçã e Jerónimo têm para oferecer a Portugal.

O comunismo, enjeitado por aqueles mesmos que o viveram, não se recomenda a sociedades livres, habituadas à concorrência, conformadas com a existência de ricos, pobres e remediados, em que a vasta maioria das pessoas encara as promessas de igualdade social como histórias para adormecer. As nossas sociedades, tal como aquelas que foram penosamente emergindo do colapso da União Soviética e como todas em que reina um módico de liberdade, são sociedades compostas de indivíduos ávidos de consumo, que se tornou na principal, senão única, paixão contemporânea, exacerbada pela globalização. Garantidos os pilares essenciais do Estado Social, Educação e Saúde, as pessoas votam em quem lhes prometer maior acesso a plasmas, casas, automóveis, iPad’s e viagens por paragens tropicais; por quem lhes garanta a posse de um maior número de bens, materiais ou simbólicos. Está na natureza dos homens, que a Esquerda encara erradamente como um produto transitório de um sistema social defeituoso. Quando em 1884 Engels presenteia a Humanidade com A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, remete-nos para um mundo angélico, com criaturas a viverem felizes numa sociedade livre da praga do individualismo, em que tudo era comunitário. Apenas não nos explica como e porquê surgiram então energúmenos movidos pela ideia tenebrosa de se apropriarem do que era colectivo, secundados por outros indivíduos que se apressaram a imitá-los. Engels não explica, em suma, a origem da propriedade privada uma vez que, excluindo o factor natureza humana, fica sem instrumentos conceptuais que permitam esclarecer por que motivos as idílicas comunidades primitivas não resistiram à cupidez do Homem. Muito mais proveitosa é a este respeito a leitura de Locke, que em lugar de um tipo humano ideal e inexistente, se ocupa do pequeno homem industrioso, aplicado a ganhar a vida o melhor possível, dentro do respeito pelas leis.

Enquanto a Esquerda não submeter a uma crítica radical os vários socialismos reais que conhecemos - e não há senão socialismos reais; enquanto não reexaminar os pressupostos ontológicos do seu entendimento da sociedade, poderá seduzir uma minoria de incautos bem intencionados, mas não chegará ao poder - a não ser numa circunstância absolutamente extraordinária e totalmente imprevisível.

Público 2012-08-16
M. Fátima Bonifácio

artistas.

um filme leve, sem deslumbrar (a fotografia é interessante) e com argumento previsível q.b. e final sonso.
o melhor filme do ano (2011) para holywood.
assim. natualmente.

the artist (o artista)
michel hazanavicius
[2011]


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

making of...

"livrico".
pequeno, conciso.
uma amostra. bonita.
para um livro. lindo. o tal filho de mil homens.

o menino horizontal
valter hugo mãe
[2012] 
"eu sempre vivi com a convicção de que a tristeza abrevia tudo (...) pensei que nascera para ser apenas triste, encurralado já tão cedo, até morrer sem mais".

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

velho, velho, velho!

quando já nem a vergonha lhes sobra....

terraferma.

um filme forte (muito forte) que oscila entre momentos filme (com uma fotografia espantosa) e momentos não-filme (parecem feitos, pensados por outras pessoas).
quanto à história / estória, o nosso mundo como ele é. merdoso. injusto. desequilibrada. frustrante.

terraferma (terra firme)
emanuele crialese
[2011]

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

1919-2012

"el ultimo trago" de chavela.
gigante.


sábado, 4 de agosto de 2012

contado ninguém acredita.

a milhas do finding e do monster's ball.
milhas. milhas.

stanger than fiction (contado ninguém acredita)
marc forster
[2006]

terça-feira, 31 de julho de 2012

vhm.

"dizia que na dor propendemos [nós os portugueses] para o suicídio e há povos que na dor de amor propendem para o fortalecimento e para a esperança noutra coisa qualquer, na vingança, enquanto nós, a nossa vingança é destruir-mo-nos a nós próprios."
valter hugo mãe

livro.

maravilhoso peixoto. o seu melhor. ou do seu melhor.
um livro mais que um livro. uma estória. estória.
brilhantemente construída, narrada, enleada, escrita.
aqui mesmo neste retângulo. deste retângulo. sobre este retângulo.
pessoas. pessoas. nós. todas e todos.


livro
josé luís peixoto
[2010]
"pode sentir-se falta até de um esfregão velho. as saudades turvam o tempo e, à distância, qualquer coisa má, péssima, pode transformar-se em qualquer coisa maravilhosa, uma especialidade."(...)
"o tempo há-de passar."

quinta-feira, 26 de julho de 2012

29.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

pudor e dignidade.

a mentira vital.
a mentira vital num livro que prometia ser mais que banal.
prometia...

pudor e dignidade
dog solstad
[2009]
"significa que é o fim de tudo, pensou. é terrível, mas não há caminho de volta."

terça-feira, 24 de julho de 2012

when we leave.

cor fenomenal no júbilo do cinema europeu.
europeu.

die fremde (a estrangeira)
feo aledag
[2010]

segunda-feira, 23 de julho de 2012

até...


sábado, 21 de julho de 2012

uma vasta e deserta paisagem...

por constaste a uma vasta mas nada deserta escrita!

uma vasta e deserta paisagem
kjell askildsen
[2011 | 1991]
"não tardou a cair um silêncio absoluto sobre a casa. os meus olhos fecharam-se outra vez e vi aquela vasta e deserta paisagem, aquela que tanto dói ao contemplar, demasiado deserta e demasiado vasta, sentia-a de alguma forma simultaneamente dentro e fora de mim."

sexta-feira, 20 de julho de 2012

solidariedade ibérica.


terça-feira, 17 de julho de 2012

rezam, rezam e rezam.


sábado, 14 de julho de 2012

pergunta ao pó...

perguntem. perguntem porque é que fante entrou em mim para não mais sair.
bandini, bandini. para mim mim II paracerido com o brilhante I.
e dois livros que são como uma vida do fante. do verdadeiro fante.

pergunta ao pó
john fante
[2009 | 1939]
"quando tudo acabou, o sonho de flutuar em direção a estrelas que explodiam, e a carne regressou para sustentar os prosaicos canais do meu sangue, quando o quarto voltou a ser o que era, sórdido e sujo, o teto nu e vazio de sentido, o mundo gasto e cansado, nada senti além da velha culpa, a sensação de delito e da transgressão, o pecado da dissolução.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

nancy.

quente, bela, feliz.
a voz. ela.
que bom!

nancy vieira
[fea; 12.07.2012]

quinta-feira, 12 de julho de 2012

força.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

take XX e XXI

a angústia sem limite...
a vasta e deserta paisagem.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

tetro.

do muito ao menos bom num ápice.

tetro
francis ford coppola
[2009]

domingo, 1 de julho de 2012

rostos e rostos.

primeiro livro de uma autora de 83... um bom primeiro livro de alguém que muito promete.
seguir-te-ei. tal qual o livro segue aquelas pessoas.

rostos na multidão
valeria luiselli
[2011 | 2012]
"às vezes temos a sensação de ser como dois gullivers paranoicos, a caminhar eternamente pé ante pé para não acordar ninguém, para não pisar nada de importante e frágil."

"os espaços públicos, com as ruas e as estações do metro, iam-se tornando habitáveis à medida que se lhes atribuísse algum valor e se lhes imprimisse alguma experiência.
"

quarta-feira, 27 de junho de 2012

aelita

uma pedrada no charco à época.
ultra contextualizada. belo na construção. no desenho. na geometria.
o belo.

aelita
yokov protozanov's
[1924]

segunda-feira, 25 de junho de 2012

take XVIII e take XIX

às voltas nas roldanas que tão bem, tão eficazmente, confirmam os esquemas de funcionamento. incrível a simplicidade dentro da complexidade.

primeira linha.

um retrato fiel da perda de racionalidade em favor da certeza de um caminho...
estranha a nossa forma de viver e de pensar... estranho o condicionamento de que somos alvo e de como tudo faz sentido para alimentar a força de alguns.
e a itália é um mundo, nisto. e não só.
quanto ao filme, nada a apontar. o que não é necessariamente. bom.

la prime linea (a primeira linha)
renato de maria
[2009]

segunda-feira, 18 de junho de 2012

uma viagem... cuba.

uma cuba a descobrir daqui a pouco.
um livro que me sublinha a dificuldade de ler cuba sem a sentir in loco.
quanto ao padura, uma escrita doce, envolvente qb mas num formato e género que pouco cola comigo...

um passado perfeito
leonardo padura
[2000 | 2009]

quinta-feira, 14 de junho de 2012

outro sol.


"van gogh inventou o amarelo quando queria pintar e já não havia sol."
jean-luc godard

domingo, 10 de junho de 2012

deixa-me entrar...

filme absolutamente fotográfico.
com um branco predominante num filme com sangue... de vampiros...
podia assim ser... ou ser de qualquer outro género... valeria pela sua fotografia. e pela sua direção.

Låt den rätte komma in (deixa-me entrar)
tomas alfredson
[2008]

sexta-feira, 8 de junho de 2012

provavelmente... teatro.

ai cendrev. ai cendrev.
teatro das beiras mil furos adiante... e também não está nos grandes centros... e também tem uma história... e, e, e...

provavelmente uma pessoa
teatro das beiras
[tgr; 07.06.12]

quarta-feira, 6 de junho de 2012

gaguez(es).

um filme que vale pela interpretação.
hollywoodismos à parte, é mesmo muito boa... quando nos apetece lá ir, ajudá-lo, falar por ele....
parabéns ao firth.

the king's speech (o discurso do rei)
tom hooper
[2010]

terça-feira, 5 de junho de 2012

take XVII

e para acabar a "missão"? o quê, quando e como?
antes que seja tarde demais...

segunda-feira, 4 de junho de 2012

shelter. by my shelter.

curiosa abordagem "à ator"!
grande, a imagem. grande, a fotografia. grade, o michael shannon.
a ver...
enquanto se espera mud [2012].

take shelter (procurem abrigo)
jeff nichols
[2011]

domingo, 3 de junho de 2012

les petits.

leve. demasiado leve.
leve. leve. leve.
demasiado leve.

les petits mouchoirs (pequenas mentiras entre amigos)
guillaume canet
[2010]

segunda-feira, 28 de maio de 2012

hoje. como ontem. como sempre.

indignai-vos!

indignai-vos
stéphane hessel
[2011]
"é a rené cassin que devemos o termo "direitos universais", e não "direitos internacionais" como o haviam proposto os nossos amigos anglo-saxónicos. pois era precisamente isto que estava em jogo no fim da segunda guerra mundial: a emancipação das ameaças que o totalitarismo fez pesar sobre a humanidade (...) era um modo de deitar por terra o argumento de plena soberania que um estado pode fazer valer enquanto pratica crimes contra a humanidade no seu solo."

shame.

quando um filme não faz mais sentir que imaginar uma vida tipo penso que está tudo dito.
fantástico filme. brilhantemente dirigido. com uma cor fabulosa. com uma música fabulosa.
shame the others.

shame (vergonha)
steve mcqueen
[2011]

domingo, 27 de maio de 2012

o capítulo em power point e...

bastante mais.
não sendo um livro brilhante tem momentos fantásticos.
egan é - claramente - uma escritora a seguir e a sentir.

a visita do brutamontes
jennifer egan
[2012 | 2011]
"a única coisa em que pensou foi em fugir dali, como se estivesse a levar uma granada ativa para fora de casa, de modo a que, quando ela explodisse, somente a destruísse a si."

terça-feira, 22 de maio de 2012

mário laginha...

também maria joão. ambos, mas ele...
que forma de tocar. que ligação. que ligação visceral.
sinto-me miserável a ouvir-te. e isso é fantástico.

irisdescend
maria joão e mário laginha
[21.05.12, ccb]

segunda-feira, 21 de maio de 2012

takes XIV, XV e XVI

como me alimento de mim, do meu mundo, das minhas coisas.
como me oscilo. me faço viver e morrer.
como estou preso a mim e me prendo aos outros.
como, como, como...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

longas e longas horas in...

in treatment (psicoterapia)
rodrigo garcia et al.
[2008-2011]

quarta-feira, 2 de maio de 2012

pequena grande maravilha.

acabei estupefacto.
um assombro o livro. um primeiro livro. resultado da desocupação.
uma escrita simbiótica que nos agarra e envolve na história. daquelas que nos fazem sentir abandonados quando desaparecem. como aquela família.
fantástico.

o teu rosto será o último
joão ricardo pedro
[2012]
"celestino emborcara, sem esforço, dois tragos de bagaço. o primeiro, para a azia. o segundo, para os pensamentos cismáticos, que ele, como, aliás, todos os traços fisionómicos sugeriam, era homem dado a prolongadas melancolias."

"a mãe e o fim da união soviética".

terça-feira, 1 de maio de 2012

11.11

filme desequilibrado. demasiado.
um iñarritu de cortar a respiração. um loach político (a gosto). um penn curioso.
pouco (muito pouco) mais.

11'09''11
[2002]

segunda-feira, 30 de abril de 2012

take XIII

e as necessidades? e as minhas necessidades?

domingo, 29 de abril de 2012

tabu.

grande, grande, grande filme.
prende-nos de início ao fim.
pelas particularidades da história. da narrativa.
pela maravilhosa fotografia.
a mim, pela particularidade das grutas. um repentino "não-respirar".
brilhante miguel. parabéns ao cinema que por aqui se faz.

tabu
miguel gomes
[2012]

pino.

back to basics.
dias da música, a voz humana como tema, pino de vittorio.
absolutamente sintónico. pena "os extras", os fatores externos, mas...

pino de vittorio
[ccb, 28.04.2012]

segunda-feira, 23 de abril de 2012

take XII

e o meu espaço? dentro daquela família, daqueles não-limites, o meu espaço?

sábado, 21 de abril de 2012

crimes. e mais crimes.

um livro de génio.
curioso. complexo. envolvente.

crimes exemplares
max aub
[2008 | 1957]

"o míope e o que vê mal também usam bengalas de cegos."

terça-feira, 17 de abril de 2012

o menos bom dos três...

sem ser um correcções e muitos menos um liberdade, um livro interessante que nos mostra um caminho para um franzen socialmente desinteressante e literariamente fascinante.

isto e mais uns quantos elementos chave na sua construção de personagens e histórias.

a zona de desconforto
jonathan franzen
[2012 | 2006]
"invejava-lhes os cabelos compridos e as roupas rebeldes, que eu não estava autorizado a usar, e até certo ponto, admirava a pureza da sua raiva adolescente, que contrastava com a minha mistura confusa de timidez parvoíce e pose. uma das razões pelas quais me assustavam era porque me pareciam autênticos."

"saber que uma coisa está condenada e, apesar disso, tentar alegremente salvá-la, era uma característica da minha mãe."